À Mostra

1 de março de 2011

Já se sentiu nu?

Você obviamente já ficou nu, mas já se sentiu assim?

Experimente tirar a roupa num local atingido por uma corrente de vento.

Não faça isso em público, pode gerar problemas.

Procure algum canto da sua casa por onde passe uma corrente de ar, tire a roupa, feche os olhos.

A primeira coisa que se sente é o corpo arrepiado, os pêlos levantando. Independentemente de estar calor ou frio, você vai se arrepiar (Tá, se você estiver em Rio Preto talvez não se arrepie, escolha um dia quente, não um dia extremamente quente, como todos entre agosto e abril).

Em seguida, vai sentir o vento nas partes úmidas do corpo. Cada um tem suas umidades particulares, já não cabe a mim definir nada nesse sentido.

E então você se sente indefeso.

O ser humano dificilmente para pra pensar nisso, porque praticamente já nasce vestido, mas a roupa, ao proteger do frio, da chuva, dos olhos tarados, cria a sensação de ser uma armadura que, via de regra, protege de tudo.

É nesse sentido que pergunto. Já se sentiu nu, mesmo vestido?

Alguém já te olhou e, só com os olhos, conseguiu te arrepiar, te fazer sentir as partes úmidas?

Alguém já te deixou indefeso?

Cuidado.

Despir-se do peso da armadura pode deixar o corpo tão leve que se torne difícil manter os pés no chão. E aí você flutuará nu, onde todos poderão te ver por inteiro.

Se você estiver se sentindo assim, no entanto, acredite: vai querer ser visto por apenas uma pessoa.

6 pitacos:

Anônimo disse...

Gosteeeei!!!! Vero...ao mesmo tempo que tenta se "proteger" do olhar te toca,arrepia, te despe, fica intrigada, curiosa...mistura receio com excitação...

Mário disse...

Adorei. Vou fazer o teste. =)

Anônimo disse...

Eu também gosto desse método para, nos dias onde isso é difícil, tentar me sentir comigo mesmo. É meio que uma auto-integração, uma sinceridade consigo mesmo...



Gostei bastante! :)

Fattori disse...

Aliás, eu comentei e não saiu meu nome, hehe, blogger fail...

Fattori disse...

Também pode ser usado como um meio de fazer justiça consigo mesmo, te ter um momento tranquilo consigo e tentar se entender, ficamos nos devendo esse tipo de momento quase sempre...



Gostei bastante!

Anônimo disse...

André disse...
Dahora! Roupa é coisa de burguês reacionário!